segunda-feira, 15 de setembro de 2014

SALVADOR-BA TURISMO


SALVADOR-BA

O Centro Histórico de Salvador compreende a área histórica da cidade de Salvador, capital do
estado brasileiro da Bahia, composto por ruas e monumentos arquitetônicos da época do Brasil Colônia. Abrange áreas dos bairros do Pelourinho, da Sé e do Pilar. A via principal de acesso é a tradicional Rua Chile, que inicia na Praça Castro Alves e termina na Praça da Sé.
A região é extremamente rica em monumentos históricos que datam do século XVII até o século XIX. Isso porque Salvador foi a primeira capital colonial do Brasil e a cidade é uma das mais antigas do Novo Mundo (fundada em 1549 por colonizadores portugueses). Foi também o primeiro mercado de escravos do continente, com escravos que chegaram para trabalhar nas plantações de açúcar.
Esta área está na parte mais antiga da cidade, a Cidade Baixa, de Salvador. Ela compreende à várias ruas, ladeiras e becos em torno da Praça Municipal, Terreiro de Jesus,
Caminho de São Francisco, Largo do Pelourinho, Largo de Santo Antônio e Largo do Boqueirão, sendo um local altamente turístico com museus, teatros, igrejas, apresentações musicais, gastronomia e comércio de souvenirs se misturando as casas e edifícios coloridas. Policiais patrulham a área para garantir a segurança.
Entre 1938 e 1945, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) promoveu o tombamento de vários monumentos como patrimônio nacional, o que não foi suficiente para impedir a sua
degradação. Isso se acentuou principalmente depois de 1960, quando o local perdeu importância para as novas áreas de expansão urbana. Somente em 1984 o IPHAN promoveu o tombamento de uma área extensa, de 80 hectares, necessária para que a UNESCO declarasse esse sítio Patrimônio Mundial, em 1985. Desde então, o local passa por vários processos de restauração, visando a preservação da área histórica da cidade.

A cidade foi fundada em 1549 por Tomé de
Sousa para ser a sede do governo português no Brasil. Sua construção se deu inicialmente em cima de uma escarpa, de forma que ficasse protegida de ataques inimigos, e o primeiro traçado das ruas da cidade é creditado ao arquiteto português Luís Dias. Depois, a cidade se expandiu em direção ao mar, ocupando uma estreita faixa costeira. Nascia aí a divisão de Salvador em cidades Baixa e Alta. A ligação entre essas duas cidades sempre foi complicada. Com o tempo, foram
abertas ladeiras e caminhos, construídos guindastes e, em 1872, construído um dos principais cartões-postais da cidade, o Elevador Lacerda, hoje totalmente integrado à
paisagem e ao cotidiano do povo
soteropolitano.
A fase monumental de Salvador, nas palavras do historiador da Arte estadunidense Robert Chester Smith, se inicia em meados do século XVII, com a transição do estilo arquitetônico 


renascentista para o barroco. As principais igrejas, solares e monumentos são construídos nesse período, entre eles a a Igreja do Carmo,
a Igreja e Convento de Santa Teresa, a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, a Casa de Câmara e Cadeia, o Palácio do Governador, o Terreiro de Jesus e a série de sobrados e construções do Pelourinho, entre outros.



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