terça-feira, 22 de outubro de 2013

Aeroporto Internacional de Guarulhos


O Aeroporto Internacional de Guarulhos/São Paulo – Governador André Franco Montoro , conhecido popularmente como Aeroporto de Cumbica, é o principal e o mais movimentado aeroporto do Brasil, localizado no estado de São Paulo, na cidade de Guarulhos, no distrito de Cumbica, distante 25 quilômetros do centro de São Paulo, principal metrópole que o aeroporto serve.
Sendo um dos principais hubs da América do Sul, é o terminal mais movimentado de toda a América Latina, em relação ao transporte de passageiros. Já se tratando do movimento de aeronaves, perde apenas para o Aeroporto Internacional da Cidade do México, localizado na cidade homônima. No ranking mundial, o aeroporto ocupa a 23ª posição entre os aeroportos mais movimentados de todo o planeta. Em 2008, era o terceiro maior terminal do mundo em número de vôos atrasados, apenas 41% do voos saiam no horário, segundo pesquisa realizada pela revista Forbes em janeiro de 2008.

Com uma área de 14 km², dos quais 5 km² é área urbanizada, o complexo aeroportuário conta com um sistema de acesso viário próprio. A Rodovia Helio Smidt se estende por parte do perímetro do aeroporto, tendo ligação com as rodovias Presidente Dutra (BR-116) e Ayrton Senna (SP-70).
Toda estrutura para passageiros é dividida em três terminais (TPS1, TPS2 e TPS4) com 260 balcões de check-in, onde as atividades operacionais funcionam 24 horas por dia. Operam 40 companhias aéreas nacionais e internacionais, voando para 23 países em mais de 100 cidades do Brasil e do mundo.
pela população, que resiste e prefere se referir a ele como Aeroporto de Guarulhos ou simplesmente Cumbica.

 O novo Aeroporto de São Paulo/Guarulhos deveria ser, portanto, implantado o mais breve possível, a fim

de possibilitar o pleno desenvolvimento econômico-operacional do principal aeroporto internacional do Brasil.
Embora o estudo reconhecesse que o aeroporto de Campinas possuía excelentes condições meteorológicas e topográficas, não se podia desconsiderar a distância de 95 km de São Paulo, o que representava uma séria restrição ao conforto dos usuários e a agravante crise do petróleo na época. A viagem de ônibus ou de carro levaria em torno de 2 horas, enquanto que para Cumbica levaria 30 minutos. Também foram realizados estudos de viabilidade para a construção de uma ferrovia para trens de alta velocidade, porém o investimento na época se demonstrou inviável, pois não haveria densidade
de tráfego suficiente para justificá-lo. Tal perspectiva mais tarde foi revista e o projeto do Expresso Bandeirantes está foi apresentado.

O Governo Federal defendia a opção por Guarulhos, pois pesava o fato de o Ministério da Aeronáutica ter doado 10 km² de terras pertencentes a Base Aérea de São Paulo para construção do complexo aeroportuário, pois a escolha de qualquer outro lugar acarretaria grandes custos com desapropriações, colocando em risco a viabilidade do projeto. Por outro lado, uma corrente defendia que era inviável a construção do aeroporto no sítio de Cumbica, devido aos constantes nevoeiros na região que já afetava as operações da Base Aérea. 



O aeroporto é um dos três únicos no Brasil que possui Sistema de Luzes de Aproximação Categoria .

As duas pistas mais longas seriam suficientes para atender a demanda até 1998, ficando a terceira pista como uma opção quando o movimento começasse a se aproximar do limite da capacidade destas duas pistas. Em função de seu afastamento, a terceira pista apresentaria características de total independência em relação às demais, possibilitando um aumento da capacidade anual de operação do aeroporto para 450 mil pousos e decolagens.
A proposta final consistia em quatro terminais de passageiros, interligados
dois a dois e dispostos lado a lado. Segundo o Plano Diretor, na etapa inicial de construção, apenas dois terminais de passageiros seriam construídos (TPS1 e TPS2), um para atender apenas aos vôos domésticos e outro, simultaneamente, aos vôos domésticos e internacionais. No ano de 1998, quando os quatro terminais estivessem edificados, dois terminais e meio atenderiam aos vôos domésticos e um e meio aos internacionais, ficando claro que o aeroporto focaria a demanda de vôos domésticos.
Mas diante do aumento do movimento de passageiros e aeronaves acima do previsto, pois o aeroporto não tinha sido projetado para ser o principal do Brasil, um novo plano diretor foi desenvolvido pela empresa Engevix Engenharia. 


Na primeira semana de 2011, a recém eleita presidente Dilma Rousseff decidiu entregar a iniciativa privada a administração do aeroporto de Guarulhos, além dois outros terminais do país. A medida foi adotada para que Cumbica recebesse os investimentos necessários para adequar-se ao aumento da demanda durante o mundial de futebol de 2014, já que no modelo de administração estatal, vários entraves junto ao Tribunal de Contas da União e aliado a falta de recursos financeiros da Infraero, atrasavam os projetos de ampliação do terminal.

Em 21 de julho de 2011, Rousseff assina decreto incluindo o terminal de Guarulhos no Programa Nacional de Desestatização e delegando à Agência Nacional de Aviação Civil responsabilidade por executar e acompanhar o processo.

A assinatura do contrato de concessão ocorreu em 6 de fevereiro de 2012, para o consórcio Invepar/Airports Company South Africa (ACSA) durante o período de 20 anos, pelo valor 16,2 bilhões de reais.

Torre de Controle



Visão interna da Torre de controle do aeroporto, a quarta mais moderna do mundo.

A atual torre de controle do aeroporto sofreu uma severa reforma que foi concluída em 2004. Durante o período que compreenderam as melhorias, o controle de tráfego aéreo do aeroporto foi transferido para uma sala no último andar do prédio administrativo do aeroporto, sendo construída uma torre provisória na laje, no anexo do Terminal 1 e 2, fronte ao pátio de estacionamento de aeronaves H.
Entre as melhorias de infra-estrutura, como um segundo elevador de acesso ao alto da torre, todos os equipamentos de controle foram trocados por modernos sistemas digitais que tornaram dispensáveis o uso de papel ou qualquer outra ferramenta além de computadores. O controle de planos de vôos, comunicação, informes meteorológicos, iluminação de pistas e auxílios a navegação aérea, são realizadas diretamente em computadores com telas sensíveis ao toque.

Além de ser a quarta Torre de Controle de aeroporto mais moderna do mundo, é a mais moderna da América Latina, servindo de base para testes de equipamentos que serão instalados futuramente na modernização de aeroportos brasileiros.









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